A calcificação patológica é a deposição anormal de sais de cálcio, juntamente com pequenas quantidades de ferro, magnésio e outros sais minerais nos tecidos, existem duas formas de calcificação patológica, quando a deposição é local, em tecidos que estão morrendo, é chamada de calcificação distrófica; ela ocorre apesar de os níveis séricos de cálcio serem normais e também na ausência de alterações no metabolismo de cálcio, por outro lado, a deposição de sais de cálcio em tecidos normais é conhecida como calcificação metastática e quase sempre resulta da hipercalcemia secundária a algum distúrbio no metabolismo do cálcio.
Calcificação Distrófica: A calcificação distrófica é encontrada em áreas de necrose, ela pode ser de coagulação, caseosa ou de liquefação, e em focos de necrose gordurosa enzimática, a calcificação é praticamente inevitável nos ateromas da aterosclerose avançada, ela também ocorre normalmente nas valvas cardíacas dos idosos ou danificadas, dificultando ainda mais a sua função. Apesar de a calcificação distrófica poder ser simplismente um sinal de uma lesão celular prévia, ela geralmente causa disfunção do orgão, é esse o caso da doença valvar calcificada e da aterosclerose.
Calcificação Metastática: A calcificação metastática pode ocorrer em tecidos normais sempre que houver hipercalcemia, a hipercalcemia também exarceba a calcificação distrófica. Existem quatro causas principais da hipercalcemia:
- Aumento da secreção do hormônio da paratireóide;
- A destruição de tecido ósseo;
- Desordens relacionadas a vitamina D;
- Insuficiência renal.
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