segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Herpes Simples Genital


Conceito
Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc.
A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.

Sinônimos
Herpes Genital

Agente
Virus do Herpes Genital ou Herpes Simples Genital ou HSV-2. É um DNA vírus.
Observação: Outro tipo de Herpes Simples é o HSV-1, responsável pelo Herpes Labial. Tem ocorrido crescente infecção genital pelo HSV-1 e vice-versa, isto é, infecção labial pelo HSV-2, certamente em decorrência do aumento da prática do sexo oral ou oro-genital.

Complicações/Consequências
Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações neurológicas etc.

Transmissão
Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto.

Período de Incubação
1 a 26 dias. Indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento, manifestar a doença.

Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). A cultura e a biópsia são raramente utilizados.

Tratamento
Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.

Prevenção
Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Fibrose Cística


A Fibrose Cística, Fibrose Quística ou Mucoviscidose, é uma doença herdada genéticamente, logo não contagiosa. É uma doença complexa e incurável. Na maioria das vezes é diagnosticada na infância, embora também possa ser diagnosticada na adolescência ou idade adulta. O gene "defeituoso" é transmitido pelo pai e pela mãe (embora nenhum dos dois manifeste a doença), e é responsável pela alteração do transporte de íons através das membranas das células. Chamado de CFTR (regulador de condutância transmembranar de fibrose cística), este gene intervém na produção de suor, dos sucos digestivos e dos mucos. Isso compromete o funcionamento das glândulas exócrinas que produzem substâncias (muco, suor ou enzimas pancreáticas) mais espessas e de difícil eliminação. Em resumo, a FC é causada por uma alteração genética que faz com que toda a secreção do organismo do paciente seja mais grossa, o que desencadeia graves alterações no sistema respiratório, digestivo e reprodutor.

Sistema Respiratório: O muco espesso bloqueia os canais dos brônquios ocasionando dificuldades para respirar, causando tosse crônica, infecções de repetição, pneumonias, e em casos mais graves bronquiectasia (alargamento ou distorção irreversível dos brônquios, sendo que o tratamento na maioria das vezes é cirurgico).

Sistema Digestório: O muco espesso evita que as enzimas digestivas, necessárias à digestão, cheguem ao intestino, levando assim a desnutrição do paciente.

Sistema Reprodutor: As alterações são diferentes entre os sexos: as mulheres têm a fertilidade diminuída, mas têm chances de engravidar. Já os homens produzem espermatozóides, contudo a maioria é infértil em função da obstrução do canal deferente (que transporta os espermatozóides até o testículo).



a "fibrose cística" se manifesta por várias formas. Os principais sintomas a tosse crônica encatarrada, pneumonias frequentes, obstrução intestinal nos primeiros dias após o nascimento, deficiência de ganho de peso e altura, fezes volumosas, mal digeridas e com restos de alimentos, com excesso de gordura, cuja principal característica é o suor é extremamente salgado.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Hepatite B


Conceito
Infecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatitis B Virus) que se exterioriza por um espectro de síndromes que vão desde a infecção inaparente e subclínica até a rapidamente progressiva e fatal.
Os sintomas, quando presentes, são : falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, astenia, diarréia, dores articulares, icterícia (amarelamento da pele e mucosas) entre os mais comuns.

Sinônimos
Hepatite sérica.

Agente
HBV (Hepatitis B Virus), que é um vírus DNA (hepadnavirus)

Complicações/Consequências
Hepatite crônica, Cirrose hepática, Câncer do fígado (Hepatocarcinoma), além de formas agudas severas com coma hepático e óbito.

Transmissão
Através da solução de continuidade da pele e mucosas. Relações sexuais. Materiais ou instrumentos contaminados: Seringas, agulhas, perfuração de orelha, tatuagens, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos, procedimentos de manicure ou pedicure etc. Transfusão de sangue e derivados. Transmissão vertical : da mãe portadora para o recém-nascido, durante o parto (parto normal ou cesariana). O portador crônico pode ser infectante pelo resto da vida.

Período de Incubação
30 à 180 dias (em média 75 dias).

Diagnóstico
É feito através de exames realizados no sangue do paciente.

Tratamento
Não há medicamento para combater diretamente o agente da doença, tratam-se apenas os sintomas e as complicações.

Prevenção
Vacina, obtida por engenharia genética, com grande eficácia no desenvolvimento de níveis protetores de anticorpos (3 doses). Recomenda-se os mesmo cuidados descritos na prevenção da AIDS, ou seja, sexo seguro e cuidados com a manipulação do sangue.

Fibrose Pulmonar


A Fibrose Pulmonar é uma doença progressiva que determina uma substituição do pulmão normal por um tecido cicatricial. Este processo leva a um endurecimento da estrutura pulmonar, causando uma redução do seu tamanho, determinando um prejuízo em seu funcionamento.

A Fibrose Pulmonar é chamada de idiopática, quando não se consegue estabelecer a sua causa, sendo esta a maior parte dos casos. Em alguns pacientes, a Fibrose Pulmonar pode ser secundária a outras doenças intersticiais pulmonares, exposição a substâncias nocivas ao pulmão, uso de medicamentos, fatores ambientais, etc. A Fibrose Pulmonar também está associada ao consumo de tabaco e existem casos de acometimento familiar.

A doença apresenta poucos sintomas em sua fase inicial, sendo muitas vezes confundida com enfermidades mais comuns como bronquite e infecções pulmonares. O diagnóstico pode ser feito através do exame clínico e estudo radiológico, mas muitas vezes somente a biópsia pulmonar pode diagnosticar com certeza o tipo de fibrose pulmonar que o paciente apresenta.

A Fibrose Pulmonar também pode ser diagnosticada através de exames de rotina, principalmente em idosos. Muitas vezes, está associada a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar). Costuma ocorrer em pessoas entre os 50 e 70 anos, tendo a incidência semelhante em ambos os sexos.

Vias de disseminação

A disseminação dos tumores pode ocorrer através de uma das três vias:

Implante Direto nas Cavidades Corporais ou nas Superfícies: O implante das Cavidades e das superfícies corporais pode ocorrer sempre que uma neoplasia maligna penetrar num “campo aberto” natural. Na maioria das vezes, ocorre na cavidade peritoneal, mas qualquer outra cavidade (pleural, pericárdica, subaracnóide e espaço articular) pode ser afetada.

Disseminação Linfática: O transporte através dos linfáticos é a via mais comum para a disseminação inicial dos carcinomas, e os sarcomas também podem usar esta via. Os tumores não contêm linfáticos funcionais, mas os vasos linfáticos localizados nas margens tumorais são aparentemente suficientes para a disseminação linfática das células tumorais.

Disseminação Hematogênica: A disseminação hematogênica é típica dos sarcomas, mas também é vista nos carcinomas. As artérias, com suas paredes mais espessas, são mais difíceis de penetrar do que as veias.

Metástase

As metástases são implantes tumorais separados do tumor primário. A metástase caracteriza-se de modo inequívoco um tumor como sendo maligno porque os tumores benignos não metastatizam.

A ivasividade dos tumores possibilita sua penetração nos vasos sanguíneos, linfáticos e cavidades corporais, criando a oportunidade para uma disseminação.

As principais exceções são os neoplasmas mais malignos das células da glia no sistema nervoso central, chamados de gliomas, e os carcinomas basocelulares da pele.

Esperança para o Câncer de Próstata


No Brasil, o câncer de próstata é o tumor malígno mais comum nos homens. O exame anual (toque retal) permite o diagnóstico precoce, aumentando a chance de cura, porém 30% dos casos são reincidentes.Pesquisadores da Faculdade de Medicina Da Universidade De São Paulo estudam a possibilidade de usar moléculas celulares para manter as células coesas, impossibilitando a diseminação (malignidade), utilizando como terapia precoce, aumentaria a chance de cura e poderia ser usada em outros tipos de cânceres. A relação entre perda de adesão celular e progressões do tumor deu-se ao analisar casos avançados da doença.

O câncer de útero


O câncer de útero geralmente surge no corpo do útero, principalmente na sua porção mais interna, no endométrio.Sabe-se que o câncer uterino ocorre com mais freqüência nas mulheres após a menopausa. Isso acontece porque depois dessa idade, o endométrio tem uma tendência a ficar fino e delicado. Nas mulheres com aumento dos níveis de estrógeno no sangue, o endométrio pode ficar mais inchado, facilitando o surgimento do câncer de útero.
Existem tumores que surgem no músculo do corpo do útero. Os benignos são muito comuns e são popularmente chamados de miomas. A versão maligna do mioma é muito rara, e é chamada de sarcoma uterino. Por serem muito raros e com tratamento diferente, neste texto citaremos apenas o câncer de endométrio.

Quais os sintomas do câncer de útero?

O principal sintoma relacionado ao câncer de útero é o sangramento semelhante a menstruação após a menopausa, mas também pode ocorrer simultaneamente ao começo da menopausa. Portanto, se houver sangramento em algum período em que as menstruações pararem definitivamente e/ou começar a ocorrer fora do período de menstruação, a mulher deve procurar o seu ginecologista imediatamente. O sangramento pode começar de forma aquosa e depois tornar-se mais espesso.
Além do sangramento, alguns outros sintomas podem ser considerados sintomas do câncer de útero ou alguma outra condição menos grave:
  • Dificuldade ou dor na urina
  • Dores durante a relação sexual
  • Dor na área pévica
Quais as diferenças existentes entre o câncer de útero e o câncer de colo de útero?
O câncer de útero surge no corpo uterino, enquanto que o câncer de colo de útero surge exclusivamente no colo do útero. A principal diferença na prática é que o colo uterino é a parte do útero que é possível ser vista no exame ginecológico e sua prevenção é feita com a coleta do Papanicolaou.
O câncer do útero surge no corpo uterino em uma porção interna do órgão, portanto, ela não pode ser visualizada no exame ginecológico. Existe a suspeita de que o paciente pode estar com câncer de útero quando o colo uterino está normal ao exame ginecológico, mas ainda ocorre sangramento uterino - mesmo após a menopausa. O Papanicolaou não costuma detectar de maneira eficaz o câncer do útero, pois ele é colhido apenas no colo e não no corpo do útero.

Câncer de Pênis


O câncer de pênis é neoplasia que acomete o pênis. É uma patologia relativamente rara, mas no Brasil, ocorre uma das maiores incidências do mundo.

É uma doença que assusta muito, pois seu tratamento é mutilante, uma vez que é necessária a amputação (retirada) de parte do pênis ou, em alguns casos, do órgão inteiro.

Porém é muito fácil evitá-la. Basta que se faça a higiene adequada do órgão masculino.

Os principais fatores de risco para esse câncer são o esmegma (aquele “sebo” branco que se acumula na glande – “cabeça do pênis”) e a fimose (quando o prepúcio – pele que recobre a glande – é muito “apertado” e não permite a exposição da glande). Como a fimose impede a visualização da glande, não é possível lavá-la, acumulando “sujeira”, que leva ao risco de formar o câncer do pênis.

Assim, no caso de fimose em você ou seu filho, procure um urologista para o tratamento adequado.

E lembre-se de lavar corretamente seu pênis. Puxe o prepúcio (pele), expondo completamente a glande (“cabeça do pênis”) e lave com água e sabão neutro, ao tomar banho e após relações sexuais. Depois, enxugue a região. Também é importante puxar a pele quando for urinar, para não acumular urina na região.


Fonte:www.cliquecontraocancer.com.br

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tromboembolismo Sistêmico

Refere-se aos êmbolos que viajam dentro da circulação arterial, a maioria surge de trombos murais intracardíacos, dois terços dos quais estão associados a infartos da parede ventricular esquerda e outro quarto com átrios esquerdos dilatados e fibrilantes. O restante origina-se de aneurismas aórticos, trombos nas placas ateroscleróticas ulceradas, ou fragmentação de uma vegetação valvular, com uma fração pequena devido aos êmbolos paradoxais; 10% a 15% dos êmbolos sistêmicos são de origem desconhecida. Já os êmbolos venosos tendem a se alojarem principalmente num leito vascular (ex. pulmão), os êmbolos arteriais podem viajar para uma ampla variedade de locais; o ponto de interrupção do êmbolo depende da fonte do tromboêmbolo e do volume do fluxo sanguíneo através da corrente tecidual.
Os principais locais para a embolização arteriolar são:
  • Extremidades inferiores;
  • Cérebro;
  • Intestinos;
  • Rins;
  • Pâncreas e;
  • Extremidades superiores.

Choque

O choque é a via final comum a um número de eventos clínicos potencialmente letais, incluindo hemorragia grave, trauma extensivo ou queimaduras, grande infarto miocárdio, embolia pulmonar maciça e sepse microbiana. O choque dá origem à hipoperfusão sistêmica causada pela redução no débito cardíaco ou no volume sanguíneo circulante efetivo.

Características do Choque:
  • Pele pálida e úmida
  • Extremidades frias
  • Colapso das veias superficiais
  • Hipotensão arterial
  • Distúrbios do estado de consciência
  • Insuficiência respiratória
  • Insuficiência renal
Obs: Na fase inicial do choque séptico as características são: pele rosada, quente e bem-irrigada.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Hiperemia


A hiperemia é um aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local, ocasionado pelo aumento do número de vasos sanguíneos funcionais.

O grande volume de sangue presente nesse caso provoca eritema, pulsação local e calor.A hiperemia é acompanhada de prévia isquemia ou pode estar sob a tríade isquemia-hiperemia-inflamação.

É dividida em hiperemia ativa e hiperemia passiva ou congestão.

  • A Hiperemia Ativa é causada por uma dilatação arterial ou arteriolar que provoca um aumento do fluxo sangüíneo nos leitos capilares, com abertura da capilares inativos.
  • A Hiperemia Passiva(Congestão) decorre de diminuição da drenagem venosa.


  • Hiperemia arterial: orgãos em atividade, inflamação, queimaduras, radiação, venenos.
  • Hiperemia Venosa: interferência na drenagem venosa devido a doenças primárias ou secundárias a região.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Edema



Aproximadamente 60% do peso corporal magro consistem em água; dois terços desta água são intracelulares e o restante é encontrado no espaço extracelular, na maioria das vezes como líquido intersticial.

O termo edema significa líquido elevado nos espaços teciduais intersticiais. Dependendo do local, as coleções líquidas em diferentes cavidades corporais são variadamente denominadas hidrotórax, hidropericárdio e hidroperitônio.

Os principais mecanismos causadores do edema são o aumento da pressão dentro dos vasos (pressão hidrostática) e a diminuição da concentração de proteínas no sangue (pressão oncótica). Ambos facilitam a passagem de líquidos dos vasos para o espaço intersticial.

Edema generalizado ou anasarca acontece quando o mesmo se espalha por todo o corpo e nas cavidades pré-formadas. Pode ocorrer também dentro do abdômen ascite e dentro do pulmão.

Hemorragia



Hemorragia indica, em geral, extravasamento de sangue devido à ruptura do vaso. O sangramento capilar pode ocorrer sob condições de congestão crônica e uma tendência aumentada à hemorragia de lesão geralmente insignificante é vista numa grande variedade de disfunções coletivamente clínicas denominadas diáteses hemorrágicas.

A hemorragia pode ser manifestada em uma variedade de padrões, dependendo do tamanho, da extensão e da localização do sangramento.

O significado clínico da hemorragia depende do volume e da taxa de sangramento. A rápida perda de até 20% do volume sanguíneo ou perdas lentas de até grandes quantidades pode ter pouco impacto em adultos sadios; perdas maiores, entretanto, podem resultar em choque hemorrágico.

O local da hemorragia também é importante; o sangramento que seria trivial nos tecidos subcutâneos pode causar morte se localizado no cérebro, pois o crânio é inflexível e o sangramento lá pode resultar num aumento da pressão intracraniana e herniação.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Embolia


Um êmbolo é uma massa intravascular solta, sólida, líquida, ou gasosa que é carregada pelo sangue a um local distante de seu ponto de origem. Quase todos os êmbolos representam alguma parte de um trombo desalojado; por conseguinte, o termo comumente utilizado é tromboembolismo.

A causa mais comum e evitável de morte em pacientes hospitalizados é o tromboembolismo pulmonar. A maioria dos casos é provocada por êmbolos que surgem de trombose de veias profundas das pernas e o diagnóstico é difícil porque dão sintomas incaracterísticos e a maioria dos casos é de resolução espontânea. As consequências clínicas do embolismo pulmonar dependem da extensão do bloqueio vascular pulmonar e do tempo de evolução.

Alguns tipos de embolia:

Embolia gordurosa: A Embolia gordurosa geralmente tem origem em fraturas de ossos longos, a gordura é liberada pela medula óssea ou lesão do tecido adiposo e entra na circulação pela ruptura dos sinusóides vasculares medulares ou das vênulas.

Embolia Gasosa: A embolia gasosa é a obstrução dos vasos sangüíneos por bolhas de ar na corrente sangüínea, geralmente decorrentes da expansão do ar nos pulmões com a diminuição da pressão durante a subida à superfície em um mergulho.

Embolia do Líquido Amniótico:
Embolia pulmonar que ocorre após o parto, por passagem de parte do líquido amniótico para a circulação da mãe.

Infarto


Um infarto é uma área de necrose isquêmica causada pela oclusão do suprimento arterial ou da drenagem venosa num tecido particular. O infarto envolvendo órgãos diferentes é uma causa comum e extremamente importante de enfermidades clínicas. O infarto pulmonar é uma complicação comum num número de cenários clínicos, infarto intestinal é frequentemente fatal e a necrose isquêmica das extremidades é um problema grave na população diabética.

Quase 99% de todos os infartos resultam de eventos trombóticos ou embólicos e quase todos resultam da oclusão arterial.

O infarto pode também ser causado por outros mecanismos, como vasoespasmo local, expansão de um ateroma devido à hemorragia dentro de uma placa, ou compressão extrínseca de um vaso.